Logo que adquiri minha primeira máquina espresso descobri também a importância de comprar o café em grãos e nunca moído. Com foi inevitável e logo depois comprei um moinho. Nada muito extravagante, mas um destes portáteis que hoje em dia se encontra com facilidade em lojas de eletrodomésticos. Em 2001 não era tão comum, mas consegui encontrar algo que não virasse mais um trambolho cozinha. De fato, tirando a operação não ser tão prática como parece ser em moinhos profissionais o meu portátil sempre cumpriu muito bem com sua missão. Trata-se de um modelo simples, com alguns níveis de regulagem que aos poucos fui aprendendo os resultados que produziam na moagem.
Agora ele (o moinho) começa a dar os primeiros sinais de que está ficando velhinho e pode me deixar na mão a qualquer momento. A qualidade das laminas ainda parece ok, mas ele já começa a apresentar alguma falha no funcionamento, as vezes não liga. Comecei a olhar, só por olhar, o que andam vendendo. A surpresa e descobrir o salto de variedade e opções comparando com apenas oito anos atrás. Na mesma linha também faz sentido pensar que oito anos atrás não era muito comum encontrar tanta variedade de café em grão nas prateleiras de supermercados. Normalmente eram só duas ou três opções. Hoje em qualquer uma das três lojas do Pão de Açúcar do meu bairro são quase dez marcas diferentes.
Mas não fugindo do assunto da moagem em casa, também o que me deixa sempre intrigado é observar como o mesmo tempo de moagem, no mesmo nível da seleção do moinho, nunca produz o mesmo resultado no mesmo grão. Muitas vezes na mesma marca de café o mesmo processo de moagem pode trazer um café mais ou menos fino do que o anterior. Não chega a ser uma diferença que comprometa qualquer resultado na máquina espresso, mas não deixa de ser curioso.
Um pouco por conta disso, um pouco por que gosto de provar novos cafés o tempo todo, sempre mantenho pelo menos dois tipos diferentes de cafés na geladeira. São sempre dois potes de cafés em grão e dois potes menores com pequenas quantidades de café moído. No começo ligava o moinho a cada vez que preparava uma xícara. Lógico que nada substitui o sabor de um café recém moído, mas também não é muito conveniente não ter tudo pronto apenas para preparar uma dose na máquina. O resultado é moer pequenas quantidades que duram dois ou três dias no máximo.
salve!
ResponderExcluirqual moinho vc usa?
abs!
É um fabricado nos EUA da Hamilton Beach. Tem mais de oito anos de uso.
ResponderExcluirolá gustavo. estou procurando um moedor, mas por aqui parece meio dificil encontrar um. estou procurando um da bodum, que li uma recomendação em outro blog, e agora li sobre o seu da hamilton beach. vi em outro post que você já pretende trocá-lo.
ResponderExcluirJá trocou e por qual? qual recomenda? qual o modelo da hamilton que recomenda?
não encontrei nenhum deles que seja conico.
você já viu os da bodum?
[]'s
Fabiano
Fabiano
ResponderExcluirSim, eu troquei o meu Hamilton Beach por outro da mesma marca no ano passado. Mas comprado fora do Brasil. Por aqui nunca vi vendendo da marca.
Já vi o da Bodum em uma loja. Mas o importante é ver o bicho funcionando pra não cair na mesma armadilha que eu com o da Ariete. Principalmente observar se vc consegue ter acesso para limpeza em todas as partes que o café percorre dentro do moedor, se existem eventuais gargalos onde ele pode entupir.
Espero ter ajudado.
abs