7 de maio de 2010

Nespresso recarregável agora é produto

O vídeo é absolutamente hilário. Lembra os comerciais semi-amadores que eu assistia quando criança nas emissoras locais de Belo Horizonte. Mas independente disso, depois que um sujeito inventou uma forma de recarregar o refil da Nespresso com papel alumínio (veja o post), não ia mesmo demorar muito pra alguma empresa criar um produto que torna a "gambiarra" de recarregar o cartucho Nespresso ridiculamente simples.

O melhor ainda é a parte em que a narradora diz: "I don't care what George thinks". Pra mim os criadores deste NexPod (www.nexpod.com) já merecem mesmo algum prêmio de criatividade e oportunismo. Quando será que vão vender por aqui? Gente com máquina de Nespresso em casa e cansado de pagar caro pelos cartuchos já tem bastante.

Veja o vídeo abaixo.

3 de maio de 2010

Ariete é boa de máquina, ruim de moedor

Quase um ano atrás escrevi um post aqui sobre moagem de café em casa. Na época estava começando a procura por um novo moedor para substituir o meu primeiro, um Hamilton Beach norte-americano que começava a apresentar os primeiros sinais de velhice.

Não abro mão de moer os grãos de café em casa. O resultado é incomparável e o moedor pra mim é algo tão indispensável como a própria máquina de café. O problema é que minha cozinha não é uma cafeteria. Não posso me dar ao luxo de reservar um espaço permanente para um moedor mesmo que semi-profissional. Logo tenho que me contentar com as possibilidades de um moedor caseiros e o mais compacto e simples possível.

Pesquisando bastante os modelos existentes acabei resolvendo encarar um modelo simples, mas aparentemente eficiente da Ariete . Gostei do bom espaço para colocar grãos e a grande vantagem parecia ser a possibilidade de moer uma quantidade maior em uma só operação. Também pesou o fato de ser uma marca que fabrica máquinas de espresso para uso doméstico de qualidade já bastante conhecida. Eu mesmo já desejei algumas.

Compra feita chega o moedor em casa poucos dias depois. Quando boto o moedor pra funcionar e aparecem os problemas. De cara já deu pra perceber que mesmo colocando na moagem mais fina de todas o pó ainda ficou grosso demais para a minha máquina. Resultado o café fica fraco e sem creme. Muito ruim.

Mesmo assim fui em frente. No final da mesma leva de grãos colocados no depósito o moedor começa a perder força e acaba parando antes de terminar o serviço. Investiga aqui, investiga de lá o que pode ter acontecido e qual não é a surpresa de descobrir que o canal que passa o pó moido para o pequeno reservatório na frente do aparelho entupiu e imediatamente travou o motor do moedor. E prá limpar? Acha que é fácil? Nada nada prático, totalmente sem acesso, e ainda faz uma sujeirada total além de desperdiçar uma quantidade considerável de café.

Ainda tentei usar por mais uma ou duas semanas só pra depois jogar o moedor da Ariete de volta na caixa e voltar a usar o meu velho moedor de guerra com mais de seis anos de uso intenso. Agora só me resta rezar pra que ele ainda sobreviva mais alguns meses.

11 de janeiro de 2010

Café da Chapada Diamantina

Na semana passada ganhei de presente de um amigo baiano um precioso pacote com cafés da Lucca Cafés Especiais. Já tinha uma curiosidade antiga de experimentar o café desta rede de cafeterias. Mas como não estão em SP fiquei pendente de uma oportunidade em alguma cidade por onde eles estavam. No fim o café é que chegou até minhas mãos comprado na loja de Salvador. E para minha surpresa com grãos produzidos na Chapada Diamantina, outra novidade que não havia experimentado.

A Bahia aparece como o quarto maior produtor do país, mas a produção de cafés especiais é apenas uma pequena parte. De qualquer forma no ano passado um produtor da região da Chapada Diamantina, município de Piatã venceu o 10º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil promovido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais.
A matéria do ano passado da VEJA sobre a evolução do café baiano dá um bom panorama do que está acontecendo por lá - http://veja.abril.com.br/091209/diamante-negro-bahia-p-168.shtml

O café baiano da Lucca vem da Fazenda Divino Espírito Santo, que fica na mesma região de Piatã. É uma pena que para continuar com algum estoque eu vá ficar na dependência da boa ação dos "importadores" amigos de Salvador ou Curitiba. O café baiano da Lucca realmente se destaca pela qualidade e também por ser tão diferente em sabor e aroma do café especial que normalmente encontramos por aqui vindo de São Paulo ou Minas Gerais.
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