tag:blogger.com,1999:blog-87450238824953885962024-03-12T22:22:36.655-03:00Primeira XícaraEspresso, cafés, em lojas, cafeterias, prateleiras de supermercado, perdido em mercadinhos do interior de Minas...Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-17629118605752054902013-04-19T07:00:00.000-03:002013-05-01T12:45:57.088-03:00Café no Sofá<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://lh5.googleusercontent.com/-09eL0zzMW5U/UWx4EOMUKJI/AAAAAAAAAIA/djHvOpHkV4k/s640/blogger-image-1499911273.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://lh5.googleusercontent.com/-09eL0zzMW5U/UWx4EOMUKJI/AAAAAAAAAIA/djHvOpHkV4k/s200/blogger-image-1499911273.jpg" width="150" /></a></div>
Verdade seja dita que as cafeterias moderninhas andam se esforçando em fazer o cliente se sentir em casa. Nada daquele café tomado com pressa no balcão. As cafeterias fazem verdadeiras salas de estar pra trazer um clima informal, com revistas, wifi aberto e principalmente sem atendentes tentando provocar o consumo doa clientes. Particularmente acho que nada combina melhor com um bom café do que o clima informal.<br />
<br />
Nesta linha esbarrei outro dia com o Sofá Café em uma ruazinha movimentada de Pinheiros atrás da Av. Faria Lima. Uma casinha simpática já reformada pra criar um ambiente aconchegante de quem não está com pressa. Na primeira sala de quem entra poltronas e sofás formam conjuntos com mesas de centro estilo anos 50 convidando a sentar e deixar lá fora um pouco da correria cotidiana.<br />
<a href="https://lh6.googleusercontent.com/-xmQ_KabxGEQ/UWx4DKlJAYI/AAAAAAAAAH4/x6llecVX1Js/s640/blogger-image-1916955143.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://lh6.googleusercontent.com/-xmQ_KabxGEQ/UWx4DKlJAYI/AAAAAAAAAH4/x6llecVX1Js/s200/blogger-image-1916955143.jpg" width="150" /></a><br />
O café é tratado com respeito. São grãos da região de Mococa (SP) fornecidos e torrados pela Isabela Raposeiras, dona do Coffe Lab e barista que já virou mais do que referência de qualidade aqui por estas bandas paulistanas.<br />
<a href="https://lh4.googleusercontent.com/-fdbL5sLUkus/UWx33KTbDNI/AAAAAAAAAHw/sw0f1Zv3AT0/s640/blogger-image-153657975.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://lh4.googleusercontent.com/-fdbL5sLUkus/UWx33KTbDNI/AAAAAAAAAHw/sw0f1Zv3AT0/s200/blogger-image-153657975.jpg" width="200" /></a><br />
Mas o pessoal do Sofá Café tá pensando mais além e já montou sua salinha no segundo andar com uma torrefadora própria. Em breve vai ter cheirinho de café torrado inundando o ambiente com grãos da mesma origem.<br />
<br />
<b>Sofá Café</b><br />
Rua Bianchi Bertoldi, 130<br />
Pinheiros<br />
São Paulo<br />
phone: 11 3034.5830<br />
<a href="http://www.sofacafe.com.br/">www.sofacafe.com.br</a><br />
<br />
<b>Horário de funcionamento:</b><br />
De segunda a sexta-feira das 9h00 às 18h30<br />
Sábado das 10h00 às 14h00<br />
Domingos e feriados não abre<br />
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<br />Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-44393878452563016772013-04-13T16:03:00.001-03:002013-04-16T11:20:15.731-03:00O café quase salgado das cafeterias norte-americanas<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-quwOa3w3xdo/UWmrMjtzggI/AAAAAAAAAHg/wy5TtXnj2lM/s1600/05102009109.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-quwOa3w3xdo/UWmrMjtzggI/AAAAAAAAAHg/wy5TtXnj2lM/s320/05102009109.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Café curto "quase salgado" do pequeno <a href="http://telegraphecafe.com/">Telegraphe</a> em Nova York</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal">
Tem gente que gosta de viajar e provar novos estilos de
vinho, gente que gosta de procurar livros. Eu gosto de experimentar cafés.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É um hábito já bem antigo. Viajar e provar cafés por ai na
curiosidade de entender como é o gosto de cada pais e de cada povo. Muitas
vezes em uma tarde andando em alguma cidade tomo 3 ou 4 xícaras apenas pelo
fato de não resistir a provar o espresso da cafeteria que aparece em cada
esquina. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Acredite varia muito no cafezinho de cada lugar do mundo.
Mesmo a forma como o café é torrado tem características que se pode perceber
diferentes e de alguma forma está relacionado com o paladar médio de cada
população.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quem viaja para os EUA está acostumado a encontrar o famoso
cafezão, super quente e aguado. No passado pra quem não é adepto do cafezão que
os norte-americanos tem o hábito de tomar viajar por aquelas bancas era um
suplício. Hoje em dia ainda existe salvação nas cafeterias tipo Starbucks, que
embora não sirvam um espresso dos melhores pode servir de oásis para quem
deseja um espresso minimamente decente em uma cidade do meio-oeste
norte-americano. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em cidades maiores como Nova York, Miami, Boston e tantas
outras uma moda de café espresso estilo europeu vem tomando conta lentamente e
criando novas opções. Algumas de altíssima qualidade. Vou citar a Aroma
Espresso que tem lojas tanto em Nova York como em Miami e é segurança de um
ótimo espresso servido na xícara e não naqueles copinhos de papelão que o
Starbucks usa mesmo para o café normal. O fenômeno se repete em várias outras cafeterias, algumas muito pequenas e totalmente européias, como a Telegraphe (na foto).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas mesmo em uma cafeteria de qualidade, estilo europeu como
é o caso da Aroma o sabor do café está em linha com o que se encontra em outras
cafeterias dos EUA. Um café torrado ao extremo, com um amargo reforçado e
sabores menos suaves. Na minha impressão pouco especializada um resultado do
café torrado um pouco além do ponto que estamos acostumados por aqui. Quando
bem tirado, curto e forte o resultado é uma bebida quase salgada. Não chega a
ser ruim, ainda que pessoalmente goste mais do sabor mais equilibrado, mas é
curioso como o efeito se repete mesmo nas cafeterias mais modernas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quem compra um pacote de café em grãos do Starbucks nas
lojas aqui no Brasil vai encontrar este
sabor. Um sabor que acaba sendo diluído nas bebidas cheias de leite, cremes e
outros ingredientes que fazem sucessos nos cafés estilo norte-americano. Talvez
por isso um motivo para forçar tanto o sabor do café levando o grão ao extremo.<o:p></o:p></div>
<!--EndFragment-->Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-24057726559242998022010-05-07T12:00:00.002-03:002013-04-16T11:19:04.442-03:00Nespresso recarregável agora é produtoO vídeo é absolutamente hilário. Lembra os comerciais semi-amadores que eu assistia quando criança nas emissoras locais de Belo Horizonte. Mas independente disso, depois que um sujeito inventou uma forma de recarregar o refil da Nespresso com papel alumínio (<a href="http://primeiraxicara.blogspot.com/2009/05/nespresso-de-baixo-custo-recarregavel.html">veja o post</a>), não ia mesmo demorar muito pra alguma empresa criar um produto que torna a "gambiarra" de recarregar o cartucho Nespresso ridiculamente simples.<br />
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O melhor ainda é a parte em que a narradora diz: "I don't care what George thinks". Pra mim os criadores deste NexPod (<a href="http://www.nexpod.com/">www.nexpod.com</a>) já merecem mesmo algum prêmio de criatividade e oportunismo. Quando será que vão vender por aqui? Gente com máquina de Nespresso em casa e cansado de pagar caro pelos cartuchos já tem bastante.</div>
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Veja o vídeo abaixo.</div>
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<object height="385" width="640"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/dZFpwsjTARA&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/dZFpwsjTARA&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="385"></embed></object></div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-38389472298462923802010-05-03T16:44:00.013-03:002013-04-16T11:18:47.970-03:00Ariete é boa de máquina, ruim de moedor<a href="http://i.s8.com.br/images/homeappliances/cover/img2/21235092.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://i.s8.com.br/images/homeappliances/cover/img2/21235092.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 180px; margin: 0 10px 10px 0; width: 180px;" /></a>Quase um ano atrás escrevi um post aqui sobre moagem de café em casa. Na época estava começando a procura por um novo moedor para substituir o meu primeiro, um Hamilton Beach norte-americano que começava a apresentar os primeiros sinais de velhice.<br />
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Não abro mão de moer os grãos de café em casa. O resultado é incomparável e o moedor pra mim é algo tão indispensável como a própria máquina de café. O problema é que minha cozinha não é uma cafeteria. Não posso me dar ao luxo de reservar um espaço permanente para um moedor mesmo que semi-profissional. Logo tenho que me contentar com as possibilidades de um moedor caseiros e o mais compacto e simples possível.</div>
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Pesquisando bastante os modelos existentes acabei resolvendo encarar um modelo simples, mas aparentemente eficiente da <a href="http://www.submarino.com.br/produto/34/21235092/moedor+de+cafe+ariete">Ariete </a>. Gostei do bom espaço para colocar grãos e a grande vantagem parecia ser a possibilidade de moer uma quantidade maior em uma só operação. Também pesou o fato de ser uma marca que fabrica máquinas de espresso para uso doméstico de qualidade já bastante conhecida. Eu mesmo já desejei algumas.</div>
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Compra feita chega o moedor em casa poucos dias depois. Quando boto o moedor pra funcionar e aparecem os problemas. De cara já deu pra perceber que mesmo colocando na moagem mais fina de todas o pó ainda ficou grosso demais para a minha máquina. Resultado o café fica fraco e sem creme. Muito ruim.</div>
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Mesmo assim fui em frente. No final da mesma leva de grãos colocados no depósito o moedor começa a perder força e acaba parando antes de terminar o serviço. Investiga aqui, investiga de lá o que pode ter acontecido e qual não é a surpresa de descobrir que o canal que passa o pó moido para o pequeno reservatório na frente do aparelho entupiu e imediatamente travou o motor do moedor. E prá limpar? Acha que é fácil? Nada nada prático, totalmente sem acesso, e ainda faz uma sujeirada total além de desperdiçar uma quantidade considerável de café.</div>
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Ainda tentei usar por mais uma ou duas semanas só pra depois jogar o moedor da Ariete de volta na caixa e voltar a usar o meu velho moedor de guerra com mais de seis anos de uso intenso. Agora só me resta rezar pra que ele ainda sobreviva mais alguns meses.</div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-5715160152652266272010-01-11T17:58:00.003-02:002013-04-16T11:17:48.482-03:00Café da Chapada Diamantina<a href="http://www.luccacafesespeciais.com.br/fotos/bahia_c.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://www.luccacafesespeciais.com.br/fotos/bahia_c.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: right; height: 100px; margin: 0 0 10px 10px; width: 100px;" /></a>Na semana passada ganhei de presente de um amigo baiano um precioso pacote com cafés da <a href="http://www.luccacafesespeciais.com.br/">Lucca Cafés Especiais</a>. Já tinha uma curiosidade antiga de experimentar o café desta rede de cafeterias. Mas como não estão em SP fiquei pendente de uma oportunidade em alguma cidade por onde eles estavam. No fim o café é que chegou até minhas mãos comprado na loja de Salvador. E para minha surpresa com grãos produzidos na Chapada Diamantina, outra novidade que não havia experimentado.<br />
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A Bahia aparece como o quarto maior produtor do país, mas a produção de cafés especiais é apenas uma pequena parte. De qualquer forma no ano passado um produtor da região da Chapada Diamantina, município de Piatã venceu o 10º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil promovido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais. </div>
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A matéria do ano passado da VEJA sobre a evolução do café baiano dá um bom panorama do que está acontecendo por lá - <a href="http://veja.abril.com.br/091209/diamante-negro-bahia-p-168.shtml">http://veja.abril.com.br/091209/diamante-negro-bahia-p-168.shtml</a></div>
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O café baiano da Lucca vem da Fazenda Divino Espírito Santo, que fica na mesma região de Piatã. É uma pena que para continuar com algum estoque eu vá ficar na dependência da boa ação dos "importadores" amigos de Salvador ou Curitiba. O café baiano da Lucca realmente se destaca pela qualidade e também por ser tão diferente em sabor e aroma do café especial que normalmente encontramos por aqui vindo de São Paulo ou Minas Gerais.</div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-18610050544975324742009-12-20T12:41:00.007-02:002013-04-16T11:16:34.245-03:00Juan Valdez Volcan, que cana é essa?<a href="http://www.juanvaldezcoffee.com/mdscore/imagefield/mdscart/product/image/150x306/1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://www.juanvaldezcoffee.com/mdscore/imagefield/mdscart/product/image/150x306/1.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: right; height: 224px; margin: 0 0 10px 10px; width: 150px;" /></a><br />
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Acabo de moer alguns grãos de café colombiano da marca <a href="http://www.juanvaldezcoffee.com/">Juan Valdez</a>. Um café que eles deram o nome de Volcan, o que segundo estava escrito na prateleira da loja quer dizer café de regiões acima de 1.400m de altitude com terreno vulcânico. Até não era de se esperar outra coisa.</div>
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Claro que o aroma de café recém moído dá vontade imediata de provar na xícara. E o aroma deste Juan Valdez é ainda mais intrigante. Não muito intenso, o que podia ser até meio decepcionante pro meu gosto, mas tinha no fundo um cheiro de melaço de cana. Coisa estranha porque quando comprei os grãos o atendeste na loja da própria Juan Valdez me explicou que este Volcan era o mais forte que eles tinham. E não é que na xícara tava lá o gosto leve de cana?! Algo que lembra açúcar mascavo.</div>
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Não conheço muito a linha da Juan Valdez mas este me parece um caso específico de cafés produzidos para o mercado e para o gosto norte-americano. </div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-78873996333220112062009-12-14T22:10:00.011-02:002013-04-16T11:16:11.368-03:00Muitos e bons espressos em Nova York<img alt="" border="0" src="http://farm3.static.flickr.com/2528/4012425891_fd6f4c4f93_m.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 180px; margin: 0 10px 10px 0; width: 240px;" />Acho que não sou o único que tinha no imaginário a idéia de que o café para os norte-americanos se resumia aquela bebida rala que mais vale pela quantidade do que pelo sabor. Mesmo em viagens anteriores aos EUA eu sempre recorria a um Starbucks em alguma esquina para tomar um espresso razoável.<br />
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Pois bem. Desta vez estive por lá duas vezes, dois lugares diferentes, em menos de 3 meses. Voltei mais atento e confesso que fiquei um pouco surpreso com a facilidade em se encontrar bons espressos em Nova York, assim como na região da Nova Inglaterra.</div>
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<b>Nova York</b></div>
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Até aí não vou repetir o óbvio de que Nova York tem de tudo para todos os gostos. Lógico que também tem bons cafés. Antes de viajar li com atenção a boa série de posts sobre cafés em NY do <a href="http://espressa-mente.blogspot.com/2009/05/meu-nome-nao-e-johnny.html">Espressa-mente</a>, praticamente um guia de boas cafeteiras na cidade.</div>
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<img alt="" border="0" src="http://farm4.static.flickr.com/3501/4013192260_57779c9644_m.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 180px; margin: 0 10px 10px 0; width: 240px;" /><br />
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Somando o post do Espressa-mente e a indicação de um amigo coloquei no meu mapa a Ninth Street Espresso no Chelsea Market. Acabei passando duas vezes não </div>
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só pelo café mas pelo próprio Chelsea Market, um lugar incrível para um almoço informal, principalmente se você anda sozinho pela cidade. Experimentei um espresso curto, dos mais encorpados que me lembro, e em uma segunda visita também um cappuccino simplesmente perfeito. O aroma delicioso do café torrado da loja se espalha pelos corredores do mercado aparentemente a qualquer hora do dia.</div>
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>> <a href="http://www.ninthstreetespresso.com/">ninthstreetespresso.com</a></div>
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Também em Chelsea outra boa surpresa que descobri caminhando ao acaso é o Telegraphe Cafe. Não só pelo excelente espresso, mas por todo o ambiente. Cheguei a </div>
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ficar algumas horas sentado nas mesinhas voltadas para a calçada com um croissant, um espresso e utilizando o wifi da cafeteria. Um lugar perfeito para observar com conforto a </div>
<img alt="" border="0" src="http://farm3.static.flickr.com/2766/4032448697_1e2cbe4489_m.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 180px; margin: 0 10px 10px 0; width: 240px;" /><br />
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movimentação de uma típica rua de Manhattan.</div>
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>> Telegraphe Cafe - 107 W 18th St, New York (at 6th Ave)</div>
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No Fika Espresso Bar espaço não é a maior qualidade. Nas duas vezes que entrei na loja para tomar um espresso o máximo que consegui foi tomar o café em pé no balcão voltado para a rua. O ambiente é moderno, bem apertado. Só duas mesas minúsculas que mal cabem duas pessoas. Nos horários da manhã é preciso um pouco de</div>
<img alt="" border="0" src="http://farm3.static.flickr.com/2558/4023989985_5fac382cc3_m.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: right; height: 180px; margin: 0 0 10px 10px; width: 240px;" />paciência para enfrentar a fila. O espresso custa U$2,50, o que não é muito barato para os nosso padrões. Mas vale o investimento.<br />
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>> <a href="http://www.fikanyc.com/">fikanyc.com</a></div>
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Caminhando na 42nd o Aroma Espresso Bar chamou minha atenção de longe pela fachada. Eu tinha acabado de tomar um espresso na Grand Central Station mas tive que repetir a dose no Aroma. O ambiente descolado com mesas coletivas que ficam lotadas no almoço de quem busca os bons sanduíches e saladas da casa (eu provei os dois). O café segue a linha do ultra encorpado como na Ninth Street.</div>
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>> <a href="http://www.aroma.us/">aroma.us</a></div>
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<img alt="" border="0" src="http://farm3.static.flickr.com/2504/4027254033_58aab77119_m.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 180px; margin: 0 10px 10px 0; width: 240px;" /></div>
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Essas ficaram na memória pois foram os pontos onde estive 2 ou 3 vezes, mas não foram as únicas. Muitas e muitas outras cafeterias menores ou maiores em diferentes bairros de NY servem o espresso ao estilo europeu com perfeição.</div>
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Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-6039041597158029012009-12-06T16:31:00.003-02:002009-12-06T16:41:56.221-02:00Dicionário Gastronômico - Café com suas receitasJá está mais do que na hora de quebrar o jejum de meses e meses sem nada novo por aqui.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_7qo7W-VMgjI/Sxv5a5aQzhI/AAAAAAAAADg/MYrgbcjzGK4/s1600-h/P1030432.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_7qo7W-VMgjI/Sxv5a5aQzhI/AAAAAAAAADg/MYrgbcjzGK4/s320/P1030432.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5412193617698672146" border="0" /></a><br />Esta semana estive no lançamento do Dicionário Gatronômico - Café com suas Receitas, da Giuliana Bastos. Foi na Livraria da Vila aqui em SP.<br /><br />Já confessei por aqui várias vezes que nem de perto me considero um mega especialista em cafés. Apenas gosto muito da bebida, gosto de experimentar e escrever como um simples apreciador.<br />E para um sujeito como eu o Dicionário da Giuliana caiu como uma luva. É simples, direto, o texto delicioso de ler, muito bem ilustrado. Podia servir só como uma fonte de consulta na estante para as horas que você quer tirar uma dúvida ou entender o que quer algum assunto ou procedimento específico do universo dos cafés. Mas vai além disso. É um belo instrumento para entender em termos bem menos técnicos do que a maior parte dos livros sobre o tema que se encontra nas livrarias por aqui.<br />Um bom exemplo é o FAQ no final do livro. Algo como as principais respostas que um iniciante sempre quer saber sobre café mas não tem coragem de perguntar ;-)<br /><br />Ok ok, um barista, um especialista vai achar que o livro é bonito mas superficial. Porém, eu mais do que recomendo para os que são apreciadores como eu.Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-4411534231241175662009-09-23T09:57:00.006-03:002013-04-16T11:15:24.499-03:00Nespresso: o melhor espresso de SP?<div>
Alguém me avisa se eu estiver errado, mas pelo que entendi trata-se de um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">tricampeonato</span>. O <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Boutique</span> Bar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Nespresso</span> ganhou pela terceira vez consecutiva o título de <a href="http://vejasaopaulo.abril.com.br/comidinhas/est0130592.html?enderecoID=6950d01c6d7f2110VgnVCM1000000b0417ac____">melhor </a><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3"><a href="http://vejasaopaulo.abril.com.br/comidinhas/est0130592.html?enderecoID=6950d01c6d7f2110VgnVCM1000000b0417ac____">espresso</a></span> de São Paulo segundo o júri do especial Comer & Beber da VEJA <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">SP</span>. Claro que o título não tem nenhum <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_6">carácter</span> oficial, não é formato por um grupo de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">mega</span> especialistas em café. Mas no fim das contas é provavelmente a mais alardeada <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">premiação</span> para bares, restaurantes e afins que acontece em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">SP</span> e no Rio.</div>
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Quando li que a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">Nespresso</span> ganhou de novo o que primeiro me ocorreu foi que ganhou pelo ambiente, pela <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">cafeteria</span> chique e moderna. Mas minha <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_12">surpresa</span> foi que ao ler a revista o voto é mesmo para o "melhor <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">espresso</span>" da cidade. Eu já declarei aqui algumas vezes que na minha humilde opinião de tomador de café acho que o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Nespresso</span> é realmente muito bom para um café <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_15">extraído</span> de uma máquina automática. Nada melhor que chegar na casa de um amigo e encontrar uma máquina Nespresso. Mas longe de ser o melhor café em uma cidade com tantas opções de bons grãos, boas cafeterias e bons <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">baristas</span>.</div>
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Sei lá, mas no fundo acho que tem algo errado quando se diz que há 3 anos o melhor <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">espresso</span> da cidade é um café feito de forma automática por uma máquina. </div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-34120540567215696752009-07-13T12:01:00.010-03:002013-04-16T11:14:59.254-03:00Café no Havanna de São Paulo desandou<div style="text-align: center;">
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Com alguma dose de tristeza cheguei a conclusão de que o café na rede argentina Havanna não está passando por uma boa fase. Quando a começaram a abrir as primeiras lojas no Brasil a idéia era mesmo oferecer um ambiente que fosse mais do que simplesmente vender os desejados alfajores e o <i>dulce de leche</i> argentino por aqui.</div>
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No começo eram só quiosques, principalmente nos aeroportos. Mas depois vieram as cafeterias elegantes em shoppings e bairros voltados para o segmento de consumidores de cafés especiais. Basicamente quem procura um lugar tranquilo na cidade para tomar um bom muito café, ler jornal ou acessar internet em um ambiente tranquilo. Assim como na argentina a oferta é de um espresso tirado por baristas treinados e outras bebidas produzidas com o grão da <a href="http://primeiraxicara.blogspot.com/2009/01/pessegueiro-popular.html">Fazenda Pessegueiro</a> (já comentei aqui sobre sua popularização sempre bem vinda).</div>
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O preço do cafezinho nunca foi dos mais baratos. Agora custa algo como R$ 3,30. Mas nunca me incomodei em pagar caro se o grão é bom e o café bem tirado. O espresso do Havanna Café sempre se igualou os melhores de São Paulo. Pelo menos era assim até pouco tempo atrás. Agora já não posso garantir nada.</div>
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Poucos dias parei para um café no balcão da loja do Havanna Café no Shopping Villa Lobos. Pra minha supresa o café que pedi curto (como sempre) veio sem creme nenhum, com gosto de queimado (na foto). Confesso que não deu nem vontade de tomar, e pela falta de habilidade visível do atendente que tirava o café (não vou chamar de barista) desisti de pedir outro.</div>
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Semana passada resolvi fazer outra tentativa na loja dos Jardins. No fundo acreditava que a falha podia estar apenas na loja do Villa Lobos. Infelizmente não foi o que aconteceu. O espresso até veio melhorzinho, com um creme fraquinho e sem cor. O café igualmente com gosto de queimado.</div>
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Confesso que não vivo o universo dos baristas, mas depois desta experiência ouvi de um conhecido que o que pode ocorrer com o Havanna é a dificuldade de manter os bons profissionais em tantas lojas. </div>
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<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357962896941977154" src="http://2.bp.blogspot.com/_7qo7W-VMgjI/SltO3ffzDkI/AAAAAAAAADY/KqYUjpTsEgc/s320/cafe-havana-comparado.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; display: block; height: 150px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Na foto da direita espresso no Havanna Café antes e na foto da esquerda como é agora</span></div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-80005645651507404632009-06-21T10:13:00.008-03:002009-06-21T19:34:10.298-03:00Um não-especialista dando notas pra o café em casaQuando comecei o blog um dos motivos era um lugar fácil de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">acessar</span> onde guardasse anotações sobre os cafés que tomei em casa. Assim evitaria esquecer o que já andei provando e cair no erro de repetir um café ruim.<div><br /></div><div>Aos poucos percebo que o divertido é observar como a mesma marca de café comprado no mesmo supermercado pode mudar bastante de uma série embalada para outra. Este tipo de mudança varia muito de marca para marca. Algumas conseguem ser mais regulares, outras não. Imagino que o normal seria ver a falta de regularidade como um defeito, mas como não sou um lojista, dono de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">cafeteria ou restaurante</span> que precisa manter um padrão <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">exatamente</span> igual, acho ainda mais divertido pela curiosidade de ver como um marca pode mudar.</div><div><br /></div><div>Aceitando a sugestão de um amigo e pra facilitar estas observações resolvi que na listagem (aí do lado esquerdo) chamada "Café em Casa" vou anotar com notas de 1 até 5 a qualidade do que andei tomando cada vez que abro um pacote novo. Sem pretensão de especialista que não sou nem de perto. Apenas uma pura observação de quem consome.</div>Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-72519516517299062872009-06-18T14:47:00.017-03:002013-04-16T11:13:53.476-03:00O café espresso de nuestros hermanos: Argentina, Uruguai e Chile<div>
Que o café é uma das bebidas mais populares do mundo ninguém tem dúvida, mas não é igual em todo o lugar. O mais curioso é observar como o gosto e o preparo muda de acordo com a cultura de cada local. Isso vale também para o espresso. Certamente para quem gosta de café uma diversão extra durante uma viagem é observar como é preparado o café em cada lugar.</div>
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Mas mesmo viajando com a cabeça aberta para experimentar existe aquele momento em que você quer tomar um bom espresso, sem surpresas. E é neste aspecto que nuestros hermanos argentinos, chilenos e uruguaios deixam a desejar. Pelo menos para o padrão de café bem tirado que estamos acostumados por aqui. Na comparação direta entre Argentina, Chile e Uruguai os argentinos levam a melhor.</div>
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Voltando a pouco tempo de uma viagem ao Uruguai achei que valia a pena organizar minha observação de como o normal nos países do Cone Sul é encontrar um café espresso bem mais ou menos. Um cenário muito diferente do considerado regular nos países europeus da nossa família latina que também preservam a cultura do espresso (Itália, França, Portugal, Espanha), e ainda muito longe da qualidade média que eu mesmo estou acostumado na cidade de São Paulo.</div>
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<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348728393536327490" src="http://2.bp.blogspot.com/_7qo7W-VMgjI/SjqAIpjHT0I/AAAAAAAAADQ/aZZPn75o0wQ/s320/havana_bariloche.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; display: block; height: 240px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></div>
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<b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"></span></b><br />
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<b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Espresso no Havana Café de Bariloche (Argentina).</span></span></b></div>
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<b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">O melhor de tudo ainda é o alfajor que acompanha</span></span></b></div>
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<b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></b></div>
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<b>Argentina</b> - Mesmo em Buenos Aires o que impressiona é que máquinas espresso espalhadas pela cidade são tão ou mais comum do que em São Paulo. Mas encontrar um bom café é tarefa bem mais complicada. Existem várias exceções é claro, mas se você sai em busca de um espresso e entra no primeiro café que encontrar em uma esquina de Buenos Aires (e são vários) é quase certo encontrar aquele café aguado, sem creme, quase transbordando na xícara acompanhado de um copo de água com gás suficiente pra limpar a boca e matar a sede. E não adianta pedir o "ristretto", como por lá chamam o curto, ele também vem queimando a língua, sem creme.</div>
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Se por um lado o café comum fica bem abaixo da média de qualquer padoca comum de São Paulo, a lista de excessões em Buenos Aires é de alta qualidade. Na lista esta a rede de lojas da Café Martinez. O atendente chega a perguntar como prefere que o café seja tirado afinal sabe que o gosto local é pelo café superextraído. Mas o ristretto é um café perfeito com grãos de diferentes partes da América Latina. Já cheguei mesmo a trazer grãos da Costa Rica comprados da Martinez para casa. Vale o esforço.</div>
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A rede da Havana Café que se espalha pelas principais cidades do país não chega a ser uma garantia de salvação. Até é possível dar a sorte de encontrar um bom barista, mas em geral o café é igual ao de todo o resto do país. Pelo menos se pode pedir um alfajor dos melhores para acompanhar o espresso aguado.</div>
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<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348727673147812402" src="http://1.bp.blogspot.com/_7qo7W-VMgjI/Sjp_et5G6jI/AAAAAAAAADI/3m2Ru5xU9KU/s320/espresso_uruguayo.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; display: block; height: 320px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 240px;" /><br />
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">O "ristretto" muito águado e sem creme em uma das</span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">melhores e mais charmosas cafeterias do centro de Montevideo</span></div>
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<b>Uruguai </b>- Os uruguaios seguem a regra dos argentinos. Mas com a diferença de que pelo menos nas boas cafeterias, algumas dedicadas a "cafes especiales" não existe excessão a regra, todos os cafés que provei (e foram vários) sempre vieram iguais aos piores de Buenos Aires. A diferença é só que o copo de água com gás é sempre maior e mais generoso. Acho que os uruguaios são mais sedentos por água. Basta o copo ficar vazio pro atendente automaticamente completar.</div>
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<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348727243356460402" src="http://2.bp.blogspot.com/_7qo7W-VMgjI/Sjp_Fsy3VXI/AAAAAAAAADA/amW3crd2GQU/s320/haiti_santiago.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; display: block; height: 240px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /><br />
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Espresso muito bem tirado no Café Haiti (Santiago do Chile)</span></div>
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<b>Chile </b>- Quando se pensa em café e Chile a primeira coisa que vem a cabeça de qualquer um é o clássico "café con piernas". Uma instituição inacreditável em uma sociedade que se caracterizava pelo super conservadorismo até pelo menos 10 anos atrás. No meio de todos os tabus do período da ditadura Pinochet lá estavam os vários cafés com balcões vazados e atendentes com micro saias servindo cafés espresso para senhores de negócios engravatados no centro de Santiago. A ditatura foi embora mas os cafés ficaram e proliferaram. Praticamente virando um padrão. Difícil encontrar uma cafeteria em Santiago que não tenha o balcão vazado e a moça de micro-saia.</div>
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E o café? Nos cafés tradicionais do centro velho de Santiago não tem erro. O curto, que por lá é chamado de italiano, vem correto, bem tirado com grãos em geral vindos daqui do Brasil mesmo. Fora dos cafés tradicionais (con piernas ou não) vira um questão de sorte. Aparentemente quanto menos movimentado mais difícil encontrar alguém que consiga variar o café de acordo com o gosto do freguês. Em Santiago acredito que vale a regra de procurar cafés em shoppings e grandes cafeterias e jamais arriscar uma loja, por mais bonitinha que seja, em qualquer lugar.</div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-27845478536151489332009-05-13T14:32:00.011-03:002013-04-16T11:13:29.504-03:00Da torrefação até a xícara, todo o processo feito em casa<div>
Como já escrevi por aqui moer o café em casa é para mim tarefa básica. Depois de muitas experiências praticamente desisti de comprar café em pó. O grande lance é comprar o café em grãos, guarda-lo na geladeira e moer pequenas quantidades. Mas comprar café verde? Nunca passou pela minha cabeça. Mas esta é a idéia do designer de produtos Tom Metcalfe. O sujeito foi bem além do usual e desenvolveu uma Coffe Maker portátil onde é possível fazer todo o processo começando com o café verde.</div>
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Tudo bem, como dá pra perceber no vídeo abaixo está longe de ser prático. Se eu fosse usar uma máquina destas em casa cedo ou tarde ia acabar provocando um incêndio de grandes proporções. Mas a idéia é bacana para se pensar que torrar café não é algo tão complicado. Quem tinha avós no interior do país sabe que não muito tempo atrás o comum era torrar o café de forma artesanal na cozinha de casa.</div>
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Enfim, a máquina não é funcional, mas é bonito ver alguém dominar o processo inteiro em alguns minutos.</div>
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<object height="225" width="400"><param name="allowfullscreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><param name="movie" value="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=4571673&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1"><embed src="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=4571673&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="400" height="225"></embed></object><br />
<a href="http://vimeo.com/4571673">COFFEE MAKER</a> from <a href="http://vimeo.com/user1402412">tommetcalfe</a> on <a href="http://vimeo.com/">Vimeo</a>.<br />
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Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-67495848963295312872009-05-09T12:13:00.008-03:002013-04-16T11:12:35.561-03:00Nespresso de baixo custo recarregávelEu sabia que não ia demorar muito pra descobrissem como pode ser fácil driblar o alto custo das cápsulas da <span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Arial; font-size: 13px;"><!-- google_ad_section_start --></span>Nespresso<span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Arial; font-size: 13px;"><!-- google_ad_section_end --></span> é inventar uma fórmula que recarregar o refil. Agora você pode fazer o café "nespresso" com qualquer pó que quiser. O vídeo que explica tudo.<br />
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Não demora muito vai ter um camelô no centro da cidade vendendo o kit pra recarregar a cápsula. </div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 10px; white-space: pre;"><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/84uwCVYWaF8&hl=pt-br&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/84uwCVYWaF8&hl=pt-br&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object></span></div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-89904715040599853552009-05-06T22:13:00.007-03:002013-04-16T11:07:18.135-03:00Moendo café em casa<a href="http://farm1.static.flickr.com/21/92782922_8ac7fab93c.jpg?v=0" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://farm1.static.flickr.com/21/92782922_8ac7fab93c.jpg?v=0" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 500px; margin: 0 10px 10px 0; width: 333px;" /></a><br />
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Logo que adquiri minha primeira máquina espresso descobri também a importância de comprar o café em grãos e nunca moído. Com foi inevitável e logo depois comprei um moinho. Nada muito extravagante, mas um destes portáteis que hoje em dia se encontra com facilidade em lojas de eletrodomésticos. Em 2001 não era tão comum, mas consegui encontrar algo que não virasse mais um trambolho cozinha. De fato, tirando a operação não ser tão prática como parece ser em moinhos profissionais o meu portátil sempre cumpriu muito bem com sua missão. Trata-se de um modelo simples, com alguns níveis de regulagem que aos poucos fui aprendendo os resultados que produziam na moagem.</div>
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Agora ele (o moinho) começa a dar os primeiros sinais de que está ficando velhinho e pode me deixar na mão a qualquer momento. A qualidade das laminas ainda parece ok, mas ele já começa a apresentar alguma falha no funcionamento, as vezes não liga. Comecei a olhar, só por olhar, o que andam vendendo. A surpresa e descobrir o salto de variedade e opções comparando com apenas oito anos atrás. Na mesma linha também faz sentido pensar que oito anos atrás não era muito comum encontrar tanta variedade de café em grão nas prateleiras de supermercados. Normalmente eram só duas ou três opções. Hoje em qualquer uma das três lojas do Pão de Açúcar do meu bairro são quase dez marcas diferentes.</div>
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Mas não fugindo do assunto da moagem em casa, também o que me deixa sempre intrigado é observar como o mesmo tempo de moagem, no mesmo nível da seleção do moinho, nunca produz o mesmo resultado no mesmo grão. Muitas vezes na mesma marca de café o mesmo processo de moagem pode trazer um café mais ou menos fino do que o anterior. Não chega a ser uma diferença que comprometa qualquer resultado na máquina espresso, mas não deixa de ser curioso.</div>
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Um pouco por conta disso, um pouco por que gosto de provar novos cafés o tempo todo, sempre mantenho pelo menos dois tipos diferentes de cafés na geladeira. São sempre dois potes de cafés em grão e dois potes menores com pequenas quantidades de café moído. No começo ligava o moinho a cada vez que preparava uma xícara. Lógico que nada substitui o sabor de um café recém moído, mas também não é muito conveniente não ter tudo pronto apenas para preparar uma dose na máquina. O resultado é moer pequenas quantidades que duram dois ou três dias no máximo.</div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-24242051086366937972009-04-29T19:03:00.003-03:002013-04-16T11:06:45.414-03:00Xícaras ou xícaras<a href="http://farm4.static.flickr.com/3389/3486446741_df8f8b3320.jpg?v=0" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://farm4.static.flickr.com/3389/3486446741_df8f8b3320.jpg?v=0" style="cursor: hand; cursor: pointer; display: block; height: 375px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 500px;" /></a><br />
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Alguém já reparou como anda cada vez mais comum, pelo menos aqui em Sampa, estas xícaras compridas estão começando a virar moda. Eu tinha lá minha implicância porque sempre acho que o curto acaba vindo mais longo e o normal acaba super aguado. Mas algumas são bonitinhas com um espresso super bem tirado como esta de uma cafeteria de um prédio comercial no Itaim.</div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-83853145599366589392009-02-25T12:59:00.009-03:002013-04-16T11:06:04.905-03:00Armazém do Café<a href="http://farm4.static.flickr.com/3660/3306903856_07241b5389.jpg?v=1235576601" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://farm4.static.flickr.com/3660/3306903856_07241b5389.jpg?v=1235576601" style="cursor: hand; cursor: pointer; display: block; height: 375px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 500px;" /></a><br />
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Foi em 2002 que comecei a dar uma atenção maior para o café diário. Comprei minha primeira máquina espresso e um moedor de grãos e procurava experimentar os diferentes cafés que encontrava pela cidade de São Paulo. No mesmo ano, em uma dos muitos finais de semana na Rio de Janeiro fui explorar uma loja que já tinha visto algumas vezes mas até então não dava nenhuma atenção e descobri algo que me surpreendeu, a existência na cidade de uma cafeteria chamada <!-- google_ad_section_start -->Armazém do Café<!-- google_ad_section_end --> que em menor tamanho lembrava e muito a experiencia europeia de café.</div>
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Diferentes grãos, de diferentes regiões, um espresso bem tirado. Em São Paulo, que é a terra do espresso no Brasil eu não conhecia ainda uma loja tão completa.</div>
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Desde então SP evolui e muito com cafeterias super requintadas se espalhando por toda a cidade. Hoje é possível passar um ano inteiro sem repetir um mesmo café especial de altíssima qualidade apenas variando as cafeterias com blends exclusivos pela capital paulista. Não sei se por isso, agora quando volto ao Rio e bato o ponto no Armazém do Café já não acho o espresso uma preciosidade. Ainda possuem uma rara oferta de grãos de qualidade, mas o serviço deixa muito a desejar, o próprio espresso nem sempre tirado da forma correta, principalmente na loja do Downtown o atendimento é um bastante descuidado.</div>
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De qualquer forma sempre trago uma pequena quantidade de grãos do tipo Frevo ou Samba que em casa sempre resultam em um café pra lá de especial.</div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-90030544694117974372009-01-14T16:08:00.005-02:002013-04-16T11:05:40.114-03:00Pessegueiro popular<div>
Muito bom perceber como é cada vez mais comum encontrar pontos na cidade de São Paulo que servem o Café Pessegueiro. Cafés dentro de supermercados, restaurantes, bares, o Pessegueiro anda ficando tão comum como foi o Bravo Café algum tempo atrás.</div>
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Outra grande vantagem é que trata-se de um grande café tornando-se comum não necessariamente em lugares sofisticados ou muito especializados. O lado um pouco curioso é que se antes a <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">existência</span> de Pessegueiro em um estabelecimento era garantia de um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">barista</span> razoavelmente treinado no local, agora já não dá pra contar com isso. Na <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">cafeteria</span> da rede <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Oba</span> de supermercado, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Moema</span>, descobri que Pessegueiro está popularizado mesmo. Por outro lado caminhando na <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Faria</span> Lima estes dias esbarrei com um café simples e pequeno com um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">ótimo</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">espresso</span> (na foto) tirado quase no meio da calçada.</div>
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<img alt="" border="0" src="http://farm4.static.flickr.com/3333/3197243048_3739fe6edb.jpg?v=1231953482" style="cursor: hand; cursor: pointer; display: block; height: 375px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 500px;" /></div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-16799578121117404372008-12-19T19:12:00.010-02:002013-04-16T11:04:49.120-03:00Starbucks e o café inflacionadoDemorei muito para entrar pela primeira vez em uma loja do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Starbucks</span> aqui em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">SP</span>. E não por odiar a rede ou o estilo norte-americano de transformar o café especial em um grande <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">modismo</span>. Na verdade tenho <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">ótimas</span> lembranças do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Starbucks</span>.<br />
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Nos EUA um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Starbucks</span> é o mais perto que se pode encontrar de um bom café<img alt="" border="0" src="http://farm2.static.flickr.com/1165/1418164731_627a38e092.jpg?v=0" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: right; height: 500px; margin: 0 0 10px 10px; width: 375px;" /> acessível em qualquer grande cidade. Claro que em lugares como Nova York, procurando, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">vc</span> encontra nos bairros italianos uma boa <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">cafeteria</span> com um excelente <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">espresso</span>. Mas em Miami, em viagens de trabalho, o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Starbucks</span> sempre foi minha alternativa aceitável para tomar o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">espresso</span> obrigatório da manhã.<br />
<br />
Quando as primeiras lojas da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">Starbucks</span> abriram em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">SP</span> fiquei curioso de voltar ao ambiente. Não pelo café é claro, mas pelo ambiente mesmo que remete a boas lembranças das viagens pelos EUA.<br />
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Poucas semanas atrás uma loja da rede abriu a um quarteirão da minha casa em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">Moema</span>. Agora não tinha mais desculpas para não visitar o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Starbucks</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">tupiniquim</span>. E confesso que o primeiro choque já se sente antes mesmo de tomar qualquer uma das bebidas. O preço praticado pelo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">Starbucks</span> no Brasil é mais do que restritivo, não tem sentido nenhum pelo que se compra.<br />
<br />
Um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">Mocha</span> pequeno no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">Starbucks</span> custa R$ 9,10. (<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">Wowww</span>!!!)<br />
Um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">Mocha</span> do mesmo tamanho no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">Suplicy</span> custa R$ 6,80.<br />
<br />
E lembrando que pequeno é o menor tamanho no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">Starbucks</span>. O <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">Mocha</span> até é gostoso, bem feito pela máquina. Mas não tem qualquer comparação com o feito pelos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">baristas</span> das <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">cafeterias</span> da rede <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">Suplicy</span> de São Paulo, considerada um lugar de altíssimo padrão. O <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">Starbucks</span> cobra mais caro e tem planos de ser uma rede de alto consumo. Um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">McDonald</span>´s das <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">cafeterias</span> de qualidade.<br />
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No <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">Starbucks</span> brasileiro o café <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32">espresso</span> feito com grãos da Ipanema <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">Coffees</span> é <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34">exatamente</span> igual ao <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">espresso</span> nas lojas em território norte-americano. Ou seja, é uma <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_36">tristeza</span>. Lá fora é o melhor que se pode encontrar. Mas aqui não faz sentido ir até o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">Starbucks</span> pra tomar um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_38">cafezinho</span> por R$ 2,90.</div>
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Observando detalhadamente o que chama a atenção é que até os copos de papel são importados dos EUA. Provavelmente está aí o segredo do preço <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_39">salgadérrimo</span>.<br />
<br />
Por enquanto as lojas continuam cheias. Tenho observado pelo menos a que fica perto da minha casa constantemente ocupada de jovens. Mas e quando o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_40">modismo</span> passar? Normalmente ele passa rápido.<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="color: #663300;"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41">Wi</span>-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_42">fi</span> pago</span></span> - Tá aí outro ponto que me decepcionou profundamente no <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_43">Starbucks</span> brasileiro. A <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_44">internet</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_45">wireless</span> dentro das lojas é um acordo com a rede <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_46">VEX</span>. Ao contrário do que já se tornou uma tradição e motivo de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_47">atração</span> nas lojas dos EUA, no Brasil quem quiser levar seu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_48">notebook</span> para acompanhar um café com tranquilidade na loja terá que assinar o serviço da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_49">VEX</span> ou comprar um cartão de acesso pré-pago. Triste que a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_50">Starbucks</span> no Brasil resolva quebrar a regra que fez das lojas nos EUA ponto de encontro para os viajantes conectados, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_51">blogueiros</span>, gente que não vive mais <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_52">desconectado</span>.<br />
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Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-82299246250314510432008-12-06T18:11:00.000-02:002013-04-16T11:02:59.879-03:00Café na terra do café<a href="http://4.bp.blogspot.com/_7qo7W-VMgjI/STrj3r7JP2I/AAAAAAAAACY/jqgVNBJrxcI/s1600-h/cafe.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276780459241062242" src="http://4.bp.blogspot.com/_7qo7W-VMgjI/STrj3r7JP2I/AAAAAAAAACY/jqgVNBJrxcI/s200/cafe.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 150px; margin: 0 10px 10px 0; width: 200px;" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">Belo Horizonte (</span><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">MG</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;">) -</span> Desde que comecei a dar mais atenção ao café do dia a dia sempre que venho a Belo Horizonte fico procurando algum lugar para tomar um bom e diferente <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">espresso</span> mineiro. Normalmente não é fácil. Apesar do Estado ser o grande produtor de cafés especiais do país, parece que quase nada do que se produz fica aqui.<br />
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Fato é que em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">BH</span> não é comum encontrar máquinas de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">espresso</span> </div>
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como se encontra em São Paulo. Aliás, encontrar uma é raro. Mineiro gosta de café de coador e parece que isso não vai mudar de uma hora para a outra. </div>
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De qualquer forma, muito por procurar acabei encontrando alguns anos atrás uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">cafeteria</span> no bairro de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Lourdes</span>. Não lembro como cheguei até lá. Acredito que deva ter sido por indicação de algum dos meus primos daqui. O fato é que lembro do bom café e que cheguei até a levar alguns grãos de volta para São Paulo.</div>
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<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276780586750342162" src="http://3.bp.blogspot.com/_7qo7W-VMgjI/STrj_G7udBI/AAAAAAAAACg/Ry4JFmOLzv4/s200/torrefadora.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 200px; margin: 0 10px 10px 0; width: 166px;" /><br />
<div>
Infelizmente, por culpa do meu hábito de tentar guardar tudo de cabeça me esqueci completamente do nome do lugar e do endereço. Alguns meses depois quando voltei a cidade já não consegui achar a mesma cafeteria. E assim continuou sendo em diversas novas visitas a capital mineira. Não lembrava o nome, o bairro e mesmo perguntando para os parentes muitos que tenho aqui em Belo Horizonte ninguém conseguia entender de que lugar estava falando.</div>
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Hoje sai caminhando pelas ruas do bairro de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Lourdes</span>. Alguns quarteirões acima do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">Mercure</span> onde estou hospedado para mais um casamento na família. </div>
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Sobe ladeira, desce ladeira, vira esquina, sobe ladeira de novo e começo a reconhecer um bar de esquina (e olha que aqui tem alguns milhares). Virando a esquina da R. Tomas Gonzaga com Bárbara <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">Heliodora</span> dei de cara com o <a href="http://www.santasophiacafe.com/">Santa <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">Sophia</span> Café</a>. Lógico que eu nunca ia encontrar, a rua é mesmo um pouco escondida na sequência de quadras todas meio iguais de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">BH</span>.</div>
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O lugar não mudou muito. O clima <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">aconchegante</span> de mesinhas e um jardim no fundo que convida a voltar para experimentar o horário do almoço. O café tirado com precisão é uma raridade na cidade.</div>
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<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276780824692323730" src="http://4.bp.blogspot.com/_7qo7W-VMgjI/STrkM9Vg9ZI/AAAAAAAAACo/X76ovmg3B2U/s200/santasophia_interno.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 150px; margin: 0 10px 10px 0; width: 200px;" /><br />
<div>
Os grãos vem de fazendo própria no cerrado mineiro, município de Carmo do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">Paranaíba</span>, na região de Patrocínio. A torra é feita na própria <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">cafeteria</span> em uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">torrefadora</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">bonitona</span> que fica bem na <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">vitrine</span>. </div>
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Amanhã antes de voltar pra <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">SP</span> volto lá pra tomar um último <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;">cafezim</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"> </span>e levar um estoque de grãos para experimentar em casa. E que este <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">post</span> me sirva de anotação permanente para não esquecer mais o endereço nas próximas passagens por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">BH</span>.</div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-57997570405174357312008-12-01T12:54:00.000-02:002013-04-16T11:02:27.710-03:00Nespresso e o domínio do café em casa<span style="font-weight: bold;">O que a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Nestlé</span></span> já está fazendo com a <a href="http://www.nespresso.com/"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Nespresso</span></span></a> para em menos de 10 anos ser a marca dominante no mercado de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">espresso</span></span> domestico</span><br />
<br />
Todo mundo lembra que quando a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Nestlé</span></span> lançou a marca <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Nespresso</span></span> o conceito era anunciar a chegada da Ferrari do café <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">espresso</span></span>. Ferrari não só pela prometida qualidade <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">ultra</span></span>-superior do café como também pelo preço das máquinas e das lindíssimas cápsulas usadas cada dose de café. Ter uma máquina <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Nespresso</span></span> em casa colocava o sujeito em um outro padrão, integrante de um clube exclusivo.<br />
<br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5274838313065913730" src="http://3.bp.blogspot.com/_7qo7W-VMgjI/STP9f5nqHYI/AAAAAAAAACI/8puV5ken-J4/s200/nespresso_maq.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 200px; margin: 0 10px 10px 0; width: 133px;" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5274838437952087218" src="http://3.bp.blogspot.com/_7qo7W-VMgjI/STP9nK215LI/AAAAAAAAACQ/JjNPMDNK4J8/s200/capsulas.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; height: 200px; margin: 0 10px 10px 0; width: 133px;" />Nada daquela <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">sujeirada</span></span> de pó de café que as máquinas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">espresso</span></span> caseira fazem. O <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">Nespresso</span></span> promete o café <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">espresso</span></span> pra quem não quer ter que se preocupar com pressão, compactação, moagem adequada, e principalmente ter que ficar lavando e limpando as peças para cada café feito. Enfim, um café de muito boa qualidade em um processo limpo. De quebra em máquinas com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">design</span></span> impecável. Um luxo.<br />
<br />
Na estratégia a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">Nestlé</span></span> investiu pesado pelo mundo em lojas conceito, a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Boutique</span></span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">Nespresso</span></span>. Uma estratégia comparada a do sorvete norte-americano <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">Häagen</span></span>-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">Dazs</span></span> no começo. Alguém lembra? A loja ajuda a fortalecer a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">idéia</span></span> de um produto exclusivo. Passos básicos de qualquer manual de marketing moderno. Até o preço super salgado do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">cafezinho</span></span> na <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">Boutique</span></span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">Nespresso</span></span> é bom para ampliar ainda mais a atmosfera de exclusividade e desejo. O que mais chamou a atenção na época da chegada do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">Nespresso</span></span> no Brasil foi o preço de R$ 4,90 pela dose. Precisa ser tão caro? Provavelmente não, mas se o café não é caro perde o valor de preciosidade.<br />
<br />
E foi assim durante todo um primeiro ano de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">Nespresso</span></span> no Brasil. Café caríssimo, lojas em ruas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">chiques</span></span> do Rio e São Paulo. Máquinas com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">design</span></span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">ultra</span></span>-moderno e premiados que até dá vontade de botar no meio da sala. Cápsulas vendidas em caixas de madeira elegantes que combinam com a preciosidade que cada cápsula de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">Nespresso</span></span> deve conter.<br />
<br />
Enfim... está criado o conceito de um café perfeito, superior, limpo, fácil, caro porque é muito especial, mas muito desejado.<br />
<br />
Então imagina poder ter uma máquina de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">Nespresso</span></span> em casa?<br />
<br />
O "pulo do gato" é criar todo o imaginário sobre a marca e os produtos e após isso, lentamente, torná-los acessíveis ao simples mortal. Hoje vejo até com alegria alguns amigos comprando suas máquinas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">Nespresso</span></span>. Gente que normalmente não iria comprar uma máquina de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">espresso</span></span> para colocar na cozinha, um moinho para os grãos e ficar tendo o trabalho de aprender a fazer o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">espresso</span></span> da forma ideal. O que a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32">Nestlé</span></span> faz é <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">exatamente</span></span> conquistar quem reconhece o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34">espresso</span></span> como um café melhor que o tradicional das cafeteiras domésticas de coador, mas não compraria uma máquina de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">espresso</span></span> com todos os seus <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36">badulaques</span></span>.<br />
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Uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">Nespresso</span></span> é muito mais do que isso. É um novo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_38"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_38">objeto</span></span> de desejo, uma nova necessidade.<br />
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E o café? O <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_39"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_39">Nespresso</span></span> é bom. Muito bom mesmo. Não chega a ser <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_40"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_40">espetacular</span></span> como um café <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41">recém</span></span> moído do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_42"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_42">Suplicy</span></span> e do Santo Grão (São Paulo), ou de um Armazém do Café (Rio). Na verdade boa parte dos cafés chamados especiais no Brasil são bem mais saborosos que qualquer tipo de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_43"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_43">Nespresso</span></span>. Mas o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_44"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_44">Nespresso</span></span> é bom, e ainda acima da média. Encontrar um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_45"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_45">Nespresso</span></span> na casa de um amigo sempre é bom. Não recuso. Perfeito para quem quer apenas um café em um sistema limpo e sem trabalho. E isso não é pouco. Provavelmente é mais do que o suficiente para em menos de 10 anos que a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_46"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_46">Nestlé</span></span> ocupe mais de 50% do crescente mercado de máquinas e grãos de café <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_47"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_47">espresso</span></span>.<br />
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Ainda mais longe. A <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_48"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_48">Nespresso</span></span> deve tomar conta de grande parte dos restaurantes e hotéis. Algo semelhante com o que a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_49"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_49">Lavazza</span></span> tentou fazer anos atrás com seu sistema de cápsulas. A <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_50"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_50">Lavazza</span></span> não conquistou o cliente em casa primeiro e não teve a força da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_51"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_51">Nestlé</span></span> de criar um grande <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_52"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_52">objeto</span></span> de desejo antes de mais nada.<br />
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Aos que gostam de variar e experimentar diferentes grãos, origens e sabores, sem depender do crescimento e da escolha feita pela equipe da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_53"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_53">Nestlé</span></span>, sempre haverá máquinas tradicionais e moedores de café caseiros. Eu vou ser um destes. Para mim nada substitui a graça de comprar um café em algum lugar do mundo, trazer o grão para casa e ver como fica depois de moído.<br />
Nada tira o prazer de descobrir algo raro.Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-29308983665704357732008-11-23T12:36:00.000-02:002013-04-16T11:01:54.457-03:00Santo Grão é o melhor em casa<div>
Pode não ser muito estatístico, mas definitivamente o café comprado no Santo Grão (São Paulo) é sempre infalível em casa.</div>
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A graça de ter um moinho portátil em casa é <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">exatamente</span> poder comprar grãos torrados em qualquer lugar e ficar sempre experimentando cafés que posso trazer de qualquer lugar. Nestas experiências não raro as surpresas são boas e ruins, normalmente mais ruins do que boas. Não foram poucos os cafés que comprei em viagens ou aqui mesmo em São Paulo que pareciam <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">ótimos</span> e no final davam um resultado pra lá de ruim. Por estas e outras é sempre bom ter em casa um café certo, bom sabor, aprovado. Até porque você pode experimentar a vontade mas não vai querer oferecer suas experiências quando aparece alguma visita. Certo?</div>
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No meu caso já defini que o certo e certeiro é o grão Cerrado Mineiro do Santo Grão. Sabor achocolatado e forte. O melhor ainda é que na moagem <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">sempre</span> fica regular, não traz muitas surpresas quando você não quer surpresas.</div>
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Viva a experimentação. Por gostar de experimentar não consigo imaginar comprar um máquina de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Nespresso</span> e ficar preso aos cafés produzidos para as cápsulas exclusivas (e caras) da marca. Mas falo disso depois...</div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-1976403303067438062008-10-21T11:51:00.000-02:002013-04-16T11:01:05.307-03:00Pioneiros nos novos tempos<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Hoje estamos em pleno boom dos cafés especiais e suas lojas bacaninhas espalhadas pelas capitais do país. Todas com decoração moderna, wi-fi, sofás confortáveis pra quem quer ficar sem pressa, revistas atualizadas, comidinhas sofisticadas e naturalmente um bom café tirado com primazia por um barista treinado em boas escolas.</span></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Mas vamos lembrar como era a não menos de 10 anos atrás. Lugar de tomar um bom café eram em lojas como Fran´s Café e Café do Ponto. Ambas nascidas com conceito de cafeteria modernizada na década de 70. Mais ou menos o mesmo conceito que evoluindo chegou nas muitas cafeterias que existem por aí hoje.</span></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Lembro bem que no caso do Fran´s Café para alguém que não morava em São Paulo o que surpreendia era uma loja onde você podia sentar durante toda a tarde em conversa com amigos sem que nenhum atendente lhe ficasse a todo o momento pressionando por novos pedidos e mais consumo. O incrível era poder ficar o dia inteiro sentado na mesma mesinha só com um café e uma garrafa de água lento um livro tranquilamente.</span></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Vim morar em São Paulo no final dos anos 90 e me surpreendia muito com a paz e a informalidade de cafeterias como o Fran´s Café e hoje muitas vezes volto a uma loja por puro saudosismo para descobrir que aquele bom café que me agradava hoje não é mais o mesmo. Ou sou eu que fiquei mais exigente? Não sei. Mas certamente observo várias franquias podiam servir melhor. Não é o caso de ter um mega-ultra-especialista barista. Nem precisa. Basta treinar o básico mesmo. Já </span></span></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5259605131085864482" src="http://1.bp.blogspot.com/_7qo7W-VMgjI/SP3fAAkx3iI/AAAAAAAAACA/XgbEzQFmgv8/s320/20102008093p.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; float: left; margin: 0 10px 10px 0;" /><br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">estaria ótimo. Hoje o Fran´s Café lembra um café caro e nem sempre bem tirado. </span></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">É o que aconteceu com o Café do Ponto. Modernizou grande parte de suas lojas e franquias. Tem opções variadas de boas comidas e no que toca o café eu não posso falar por 10 anos atrás porque não lembro. Mas o de hoje não peca em nada. As equipes nas lojas em geral são cuidadosas. Quem gosta do diferente pode até experimentar cafés aromatizados: trufas, creme irlandês, etc. Particularmente não faz muito meu gênero, mas tem gosto pra tudo. </span></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O velho Fran´s é que precisa correr atrás.</span></span></div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-76700443267476439602008-10-17T12:34:00.000-03:002013-04-16T10:59:40.569-03:00O café único de São Sebastião da GramaMuito interessante matéria do Valor <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">Econômico</span> que explica bem porque a região ao redor de Poços de Caldas, que fica sobre um vulcão <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">inativo</span>, produz alguns dos melhores grãos de cafés do mundo. Mas mais do que melhores, produz um café único.<br />
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Vale a leitura: <a href="http://www.valoronline.com.br/ValorImpresso/MateriaImpresso.aspx?tit=Sobre+o+vulc%E3o,+o+melhor+caf%E9+do+mundo&codmateria=5211336&dtmateria=17+10+2008&codcategoria=307&tp=931539242#">"Sobre o vulcão, o melhor café do mundo"</a><br />
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A região de São Sebastião da Grama (<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">SP</span>) na fronteira com Minas, no Google <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Maps</span>:<br />
<iframe frameborder="0" height="350" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://maps.google.com/maps?f=q&hl=pt-BR&geocode=&q=sao+sebasti%C3%A3o+da+grama&sll=37.0625,-95.677068&sspn=70.315091,113.203125&ie=UTF8&ll=-21.560393,-46.756439&spn=0.661039,0.884399&t=h&z=10&iwloc=addr&output=embed&s=AARTsJqdosQL576edAW8fQvDEff_GajweQ" width="425"></iframe><br /><small><a href="http://maps.google.com/maps?f=q&hl=pt-BR&geocode=&q=sao+sebasti%C3%A3o+da+grama&sll=37.0625,-95.677068&sspn=70.315091,113.203125&ie=UTF8&ll=-21.560393,-46.756439&spn=0.661039,0.884399&t=h&z=10&iwloc=addr&source=embed" style="color: blue; text-align: left;">Exibir mapa ampliado</a></small></div>
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Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8745023882495388596.post-13780069089785428542008-10-13T17:50:00.000-03:002013-04-16T10:58:28.738-03:00Saudades da Cafeera<a href="http://farm4.static.flickr.com/3169/2939362632_30c91ee22e.jpg?v=0" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="http://farm4.static.flickr.com/3169/2939362632_30c91ee22e.jpg?v=0" style="cursor: hand; cursor: pointer; display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a><br />
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">As cafeterias da Grão Espresso sempre existiram por aí</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">. Espalhadas por tudo quanto é canto quase como uma “Casa do Pão de Queijo” da vida. Sempre foi um café honesto que você pode encontrar no meio da rua em muitas lojinhas dentro de supermercados, lojas da C&C, etc.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Hoje estava procurando uma antiga loja da Cafeera em Pinheiros, na R. Henrique Monteiro, quase na Faria Lima e esbarrei com uma Grão Espresso no mesmo lugar, a mesma loja. Pra feliz surpresa o grão oferecido dentro da loja é o mesmo <a href="http://www.cafeera.com.br/">Cafeera </a>produzido pela Ipanema Coffees</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">. Um barista bem treinado, bem além dos que a rede costuma ter nos supermercados da vida, sabe tirar o café no ponto (foto acima).</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A nota triste nesta história é que a lojinha da Cafeera era muito simpática. Triste perceber que uma das primeiras redes criadas por produtores de cafés especiais hoje se reduz a apenas uma loja no Itaim.</span></span></span></span><o:p></o:p></div>
Gustavo Mansurhttp://www.blogger.com/profile/13244655897806114607noreply@blogger.com2