13 de maio de 2009

Da torrefação até a xícara, todo o processo feito em casa

Como já escrevi por aqui moer o café em casa é para mim tarefa básica. Depois de muitas experiências praticamente desisti de comprar café em pó. O grande lance é comprar o café em grãos, guarda-lo na geladeira e moer pequenas quantidades. Mas comprar café verde? Nunca passou pela minha cabeça. Mas esta é a idéia do designer de produtos Tom Metcalfe. O sujeito foi bem além do usual e desenvolveu uma Coffe Maker portátil onde é possível fazer todo o processo começando com o café verde.

Tudo bem, como dá pra perceber no vídeo abaixo está longe de ser prático. Se eu fosse usar uma máquina destas em casa cedo ou tarde ia acabar provocando um incêndio de grandes proporções. Mas a idéia é bacana para se pensar que torrar café não é algo tão complicado. Quem tinha avós no interior do país sabe que não muito tempo atrás o comum era torrar o café de forma artesanal na cozinha de casa.

Enfim, a máquina não é funcional, mas é bonito ver alguém dominar o processo inteiro em alguns minutos.

9 de maio de 2009

Nespresso de baixo custo recarregável

Eu sabia que não ia demorar muito pra descobrissem como pode ser fácil driblar o alto custo das cápsulas da Nespresso é inventar uma fórmula que recarregar o refil. Agora você pode fazer o café "nespresso" com qualquer pó que quiser. O vídeo que explica tudo.

Não demora muito vai ter um camelô no centro da cidade vendendo o kit pra recarregar a cápsula.

6 de maio de 2009

Moendo café em casa


Logo que adquiri minha primeira máquina espresso descobri também a importância de comprar o café em grãos e nunca moído. Com foi inevitável e logo depois comprei um moinho. Nada muito extravagante, mas um destes portáteis que hoje em dia se encontra com facilidade em lojas de eletrodomésticos. Em 2001 não era tão comum, mas consegui encontrar algo que não virasse mais um trambolho cozinha. De fato, tirando a operação não ser tão prática como parece ser em moinhos profissionais o meu portátil sempre cumpriu muito bem com sua missão. Trata-se de um modelo simples, com alguns níveis de regulagem que aos poucos fui aprendendo os resultados que produziam na moagem.

Agora ele (o moinho) começa a dar os primeiros sinais de que está ficando velhinho e pode me deixar na mão a qualquer momento. A qualidade das laminas ainda parece ok, mas ele já começa a apresentar alguma falha no funcionamento, as vezes não liga. Comecei a olhar, só por olhar, o que andam vendendo. A surpresa e descobrir o salto de variedade e opções comparando com apenas oito anos atrás. Na mesma linha também faz sentido pensar que oito anos atrás não era muito comum encontrar tanta variedade de café em grão nas prateleiras de supermercados. Normalmente eram só duas ou três opções. Hoje em qualquer uma das três lojas do Pão de Açúcar do meu bairro são quase dez marcas diferentes.

Mas não fugindo do assunto da moagem em casa, também o que me deixa sempre intrigado é observar como o mesmo tempo de moagem, no mesmo nível da seleção do moinho, nunca produz o mesmo resultado no mesmo grão. Muitas vezes na mesma marca de café o mesmo processo de moagem pode trazer um café mais ou menos fino do que o anterior. Não chega a ser uma diferença que comprometa qualquer resultado na máquina espresso, mas não deixa de ser curioso.

Um pouco por conta disso, um pouco por que gosto de provar novos cafés o tempo todo, sempre mantenho pelo menos dois tipos diferentes de cafés na geladeira. São sempre dois potes de cafés em grão e dois potes menores com pequenas quantidades de café moído. No começo ligava o moinho a cada vez que preparava uma xícara. Lógico que nada substitui o sabor de um café recém moído, mas também não é muito conveniente não ter tudo pronto apenas para preparar uma dose na máquina. O resultado é moer pequenas quantidades que duram dois ou três dias no máximo.
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