Fato é que em BH não é comum encontrar máquinas de espresso
como se encontra em São Paulo. Aliás, encontrar uma é raro. Mineiro gosta de café de coador e parece que isso não vai mudar de uma hora para a outra.
De qualquer forma, muito por procurar acabei encontrando alguns anos atrás uma cafeteria no bairro de Lourdes. Não lembro como cheguei até lá. Acredito que deva ter sido por indicação de algum dos meus primos daqui. O fato é que lembro do bom café e que cheguei até a levar alguns grãos de volta para São Paulo.
Infelizmente, por culpa do meu hábito de tentar guardar tudo de cabeça me esqueci completamente do nome do lugar e do endereço. Alguns meses depois quando voltei a cidade já não consegui achar a mesma cafeteria. E assim continuou sendo em diversas novas visitas a capital mineira. Não lembrava o nome, o bairro e mesmo perguntando para os parentes muitos que tenho aqui em Belo Horizonte ninguém conseguia entender de que lugar estava falando.
Hoje sai caminhando pelas ruas do bairro de Lourdes. Alguns quarteirões acima do Mercure onde estou hospedado para mais um casamento na família.
Sobe ladeira, desce ladeira, vira esquina, sobe ladeira de novo e começo a reconhecer um bar de esquina (e olha que aqui tem alguns milhares). Virando a esquina da R. Tomas Gonzaga com Bárbara Heliodora dei de cara com o Santa Sophia Café. Lógico que eu nunca ia encontrar, a rua é mesmo um pouco escondida na sequência de quadras todas meio iguais de BH.
O lugar não mudou muito. O clima aconchegante de mesinhas e um jardim no fundo que convida a voltar para experimentar o horário do almoço. O café tirado com precisão é uma raridade na cidade.
Os grãos vem de fazendo própria no cerrado mineiro, município de Carmo do Paranaíba, na região de Patrocínio. A torra é feita na própria cafeteria em uma torrefadora bonitona que fica bem na vitrine.
Amanhã antes de voltar pra SP volto lá pra tomar um último cafezim e levar um estoque de grãos para experimentar em casa. E que este post me sirva de anotação permanente para não esquecer mais o endereço nas próximas passagens por BH.
interessante....
ResponderExcluirpelas fotos vi que eles tem uma probatino para fazer a propria torra..isso confere personalidade e unicidade a casa/cafe.
qual maquina de espresso usam?
abs,
gustavo,
ResponderExcluirgostaria de ver melhor (tam. maior) as fotos. somente a primeira se expande. voce poderia publica-las no flickr?
tenho interesse em ver melhor o ambiente da probatino!
abs e obrigado!
Claro. Já coloco lá no Flickr até o fim do dia.
ResponderExcluirOlá Gustavo,
ResponderExcluirGostei muito do seu blog e me lembrei de vc. Encontrei a minha família no fds e meu primo me perguntou pra que serve as raspas de limão que acompanham o café, elas vem num potinho... aquilo é para colocar dentro do café? Foi a maior discussão e ficamos com a maior dúvida! Será que vc poderia nos elucidar???
Essa semana eu ainda coloco sobre as novas área vinícolas do Brasil e respondi o seu comentário.
Att,
Ivania
www.ivini.com.br
Ivania. Vou ser sincero. Não faço idéia. Mas deve seguir a mesma lógica pela qual as vezes oferecem um chocolate ou um biscoitinho junto com a xícara. Com certeza deve ter algum "técnico" com uma explicação. Mas no fundo acho que o motivo é pura gula mesmo e a simpatia de dar um docinho junto com o café.
ResponderExcluirGustavo e Ivania,
ResponderExcluirtomei a liberdade de responder a sua duvida sobre a casquinha de limão. A resposta ficou tão grande que acabou se transformando em um post la no blog :o))
O Santa Shophia é um dos melhores de BH, mas existem outras opções interessantes. As sugestões do Veja BH são válidas. Da próxima vez, procure pelo Kahlua que certamente valerá a pena.
ResponderExcluirEm relação à preferência dos mineiros pelo café coado é fato. Inclusive vários restaurantes e cafeterias tradicionais possuem um suporte e coador individuais (tamanho de uma xícara) que servem na mesa, coando o café na frente do cliente! Uma experiência bem mineira e deliciosa pelo aroma do café coado. E ainda dá para levar o suporte como lembrança!