Ter uma boa máquina de café espresso em casa tem como vantagem o poder de experimentar sem medo. Experimentar cafés diferentes, trazidos de lugares diferentes pelo simples prazer da curiosidade do "será que isso pode ser bom". Assim cada ida ao supermercado pode acabar trazendo um grão novo para se provar em casa, assim como uma viagem para qualquer canto do planeta sempre dá pra descobrir um café diferente, mesmo não sendo de um país produtor.
Claro, pra poder sair experimentando a torto e a direita faz toda a diferença ter um moedor de grãos apropriado. Os modelos hoje são simples como o do lado, normalmente um bom moedor não precisa custar nem R$ 300.
Mas experimentar significa errar muito. Nesse caminho já cheguei ao ponto de ter quatro diferentes grãos na geladeira e nenhum deles bom o suficiente para tomar mais de uma xícara. Por isso sempre é bom ter na mesma geladeira um pode de salvação, com um grão que não tem erro, já está provado e aprovado.
No meu caso o grão certeiro é o italiano Illy. Exportado da Itália o que quer dizer que o grão sai da América do Sul, atravessa o oceano para ser torrado e processado e se tornar no melhor café industrializado em larga escala que se tem notícia. Na base, como a própria Illy explica, é o café brasileiro de alta qualidade com misturas vindas da Guatemala e outros países da América Central. Sendo a base do café totalmente brasileira não deve ser difícil encontrar onde estão os produtores que vendem aos italianos. Certo? Mais ou menos. E mesmo quando se encontra é uma garantia de que é um bom café, provavelmente com qualidades únicas. Mas não vai lembrar em nada a mistura que se encontra nas belas latinhas de tampa vermelha.
Então mesmo experimentando e correndo riscos (o que é bastante divertido afinal), sempre bom ter no fundo da geladeira uma lata do seu café garantido.
24 de julho de 2008
23 de julho de 2008
Primeira xícara a gente nunca esquece
Escrever é mesmo uma terapia, e se a terapia moderna é escrever um blog sobre o que se gosta só me resta escrever sobre café e coisas da vida. Não sou um viciado em café, é diferente, eu gosto mesmo. E é bom perceber que existe tanta gente que como eu toma café não porque precise dele para acordar de manhã, ou para ficar desperto no trabalho, ou para não dormir durante aquele filme que só vai passar depois de uma da matina. Tomamos café, de preferência espresso, porque gostamos dele como os apreciadores de vinho gostam de um bom Malbec. Com a vantagem de que você pode apreciar uma xícara as nove horas da manhã e ninguém vai lhe chamar de alcolatra.
Vamos ver se o ritimo e a criatividade me ajudam.
A idéia é escrever sobre o que experimento em casa, em viagens, o que descubro de novos sabores nas ruas da cidade onde vivo.
Vamos ver se o ritimo e a criatividade me ajudam.
A idéia é escrever sobre o que experimento em casa, em viagens, o que descubro de novos sabores nas ruas da cidade onde vivo.
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