Quase um ano atrás escrevi um post aqui sobre moagem de café em casa. Na época estava começando a procura por um novo moedor para substituir o meu primeiro, um Hamilton Beach norte-americano que começava a apresentar os primeiros sinais de velhice.
Não abro mão de moer os grãos de café em casa. O resultado é incomparável e o moedor pra mim é algo tão indispensável como a própria máquina de café. O problema é que minha cozinha não é uma cafeteria. Não posso me dar ao luxo de reservar um espaço permanente para um moedor mesmo que semi-profissional. Logo tenho que me contentar com as possibilidades de um moedor caseiros e o mais compacto e simples possível.
Pesquisando bastante os modelos existentes acabei resolvendo encarar um modelo simples, mas aparentemente eficiente da
Ariete . Gostei do bom espaço para colocar grãos e a grande vantagem parecia ser a possibilidade de moer uma quantidade maior em uma só operação. Também pesou o fato de ser uma marca que fabrica máquinas de espresso para uso doméstico de qualidade já bastante conhecida. Eu mesmo já desejei algumas.
Compra feita chega o moedor em casa poucos dias depois. Quando boto o moedor pra funcionar e aparecem os problemas. De cara já deu pra perceber que mesmo colocando na moagem mais fina de todas o pó ainda ficou grosso demais para a minha máquina. Resultado o café fica fraco e sem creme. Muito ruim.
Mesmo assim fui em frente. No final da mesma leva de grãos colocados no depósito o moedor começa a perder força e acaba parando antes de terminar o serviço. Investiga aqui, investiga de lá o que pode ter acontecido e qual não é a surpresa de descobrir que o canal que passa o pó moido para o pequeno reservatório na frente do aparelho entupiu e imediatamente travou o motor do moedor. E prá limpar? Acha que é fácil? Nada nada prático, totalmente sem acesso, e ainda faz uma sujeirada total além de desperdiçar uma quantidade considerável de café.
Ainda tentei usar por mais uma ou duas semanas só pra depois jogar o moedor da Ariete de volta na caixa e voltar a usar o meu velho moedor de guerra com mais de seis anos de uso intenso. Agora só me resta rezar pra que ele ainda sobreviva mais alguns meses.